APENAS PALAVRAS


Início surpreendente sem jamais planejar.
Pensamentos persistiram ao chegar porto moradia.
Como se fosse indignação aceitar conversas pela,
Carência em pouco tempo haver entrega absurda.

Noites em claro remoendo o escutado, talvez enganos.
Será quadradismo ou modernismo justificar ocasião.
Bate e chora peito pelo impacto assustador.
Começar de novo não imaginava acontecer sem interesse

Algo festivo sem companhia existir, perturba.
Resolve fazer convite sendo aceito na intenção
De aproveitar situação na volta, para mostrar
Experiência profissional esperta em demasia quer tudo.

Não há contagem dos inúmeros caídos nas mãos.
Questiona-se pelo fato de nunca haver entrega.
Quanto arrependimento, se chegando a conclusão
De que ainda não aprendeu a viver com tempo vivido.

Apenas palavras cheias de artifícios iludem.
Como romance de adolescente cai na armadilha.
Uma enroscada tremenda ao saber de histórias
De tempos dados aos seres desprotegidos.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 25/03/2014
Reeditado em 25/03/2014
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