SEDA E ÂMBAR
Amo-te,
e tanto que,
nos momentos
em que me
quedar
com o verbo
volátil,
em incontidas
chuvas,
permita-me,
a nosso leito
– singela, fulgorosa
e silentemente –,
afagar-te
com as mãos
calejadas,
enlaçar-te
com o corpo
cansado
e amar-te
com a alma
angustiada.
Péricles Alves de Oliveira