Quero te empurrar no lago!

Queria tanto te empurrar dentro daquela água

E ver-te molhada, lavando a sua mágoa

Brava, vestido preto e sandálias

Tirando tudo, toda aquela parafernália

Tiraria também a sua mão da cintura

Para que tanto charme criatura?

O seu sorriso encantador, também todo molhado

Para que eu ficasse ali, rindo e parado

E depois toda molhada, eu beijaria a tua boca

E você rindo patética, meia sem graça, te deixando louca

E te ajudaria a despir-se, “para não pegar resfriado”

Ficaríamos ali, rindo que nem dois apaixonados

Veria então por entre as suas roupas, com toda a calma

A marca do teu corpo, tuas coxas grossas, até a sua alma

Para que juntos explodíssemos de amor a noite inteira

Saciando o nosso desejo, não dando tempo nem à saideira

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 04/05/2007
Reeditado em 29/03/2009
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