Perdão!
Eu sempre gosto de chorar
Porque nesse exato
Subir das folhas que saem voando dos meus olhos
Nos princípios do outono
Quando o clima se acalma
Ao primeiro solstício.
E Ouço miles de arcos
Através das velhas íris
Dos olhos das minhas Almas.
E como um pires
Sinto o calor
Da xícara Universal
Me cobrindo e aquecendo
Para eu poder me inconscientar
E dormir comigo mesmo
Sem nada de solidão
Abraçado
Na invisível presença
De todos Antepassados
E de todos que virão
Depois de mim
Quando eu for engolido
Pelo vão do esquecimento.
Mesmo assim deixo
O que pude
Gerar em Flores
Para Vocês, meus Amigos e
Meus Amores...
Só o que tenho a deixar
É a súplica de perdão
Pelo meu egoístico Amar
Neste imperfeito viver
Fecho os olhos para as cores
E fujo do que é sofrer
Retorno à perfeição
Do meu canteiro sem dores
Nem de corpo ou coração
Adquiro a cura da "Astronomia"
Doença que vem da história e da ausência
Que a Vida só dói ao vivo
Que perdeu a Inocência
Na cama da Puta Ciência...
Eu sempre gosto de chorar
Porque nesse exato
Subir das folhas que saem voando dos meus olhos
Nos princípios do outono
Quando o clima se acalma
Ao primeiro solstício.
E Ouço miles de arcos
Através das velhas íris
Dos olhos das minhas Almas.
E como um pires
Sinto o calor
Da xícara Universal
Me cobrindo e aquecendo
Para eu poder me inconscientar
E dormir comigo mesmo
Sem nada de solidão
Abraçado
Na invisível presença
De todos Antepassados
E de todos que virão
Depois de mim
Quando eu for engolido
Pelo vão do esquecimento.
Mesmo assim deixo
O que pude
Gerar em Flores
Para Vocês, meus Amigos e
Meus Amores...
Só o que tenho a deixar
É a súplica de perdão
Pelo meu egoístico Amar
Neste imperfeito viver
Fecho os olhos para as cores
E fujo do que é sofrer
Retorno à perfeição
Do meu canteiro sem dores
Nem de corpo ou coração
Adquiro a cura da "Astronomia"
Doença que vem da história e da ausência
Que a Vida só dói ao vivo
Que perdeu a Inocência
Na cama da Puta Ciência...