Levada da breca
Levada da breca
Vejo todo dia essa mulher com jeito de sapeca.
Bonita, formosa que abobalha esse babeca.
Mulher que malha que sabe escolher as suas
vestes, meu corpo a deseja, mas são meus olhos
que pecam.
Dona de uma beleza rara, de curvas de se perderem
a linha, mas se eu ganhar na loteca vai ser
minha boneca.
Olhar de peraltice encarnada, coisa linda e
desejada essa menina que me faz de peteca.
Estou fora de forma pra chamar mais atenção
preciso de uma funeca.
Pois essa leca me deslumbra e brinca com
esse poeta é branquinha do Brasil, nem é
Sueca.
Acabou o calor chegou o frio, deixei o suco
vou tomar chocolate na caneca.
Lembrei que não sou o presidente, sou
mais um, um Zeca.
O NOVO POETA. (W.Marques).