Minha pueril Fantasia

Como explicar essa sensação de liberdade acorrentada

Esse tremor em todo o meu corpo

Esse frio na espinha que me aquece?

Como entender esse turbilhão de pensamentos que me invadem

Esses traiçoeiros e explícitos gestos que me denunciam?

Os meus olhos tão luzentes fixos em uma só direção,

feito criança a mendigar um carinho.

Como conter esse devaneio que me faz perder o chão?

Como não me aproximar da sua presença feito uma doce brisa,

Não dar um sorriso tímido cheio de intenções,

Fazer-me de ridícula e mesmo assim adorar a situação?

Como não buscar em meus errantes passos por tua sombra,

Imaginar o seu corpo agarrada ao edredom?

Diz-me, como não ser e não ter esse quê de loucura sustentada sem razão?

Como deixar de ser criança e não acreditar em fantasia?

Rodonita
Enviado por Rodonita em 17/03/2014
Código do texto: T4733040
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