UM VULTO

Um vulto à espreita,

do seu caminhar fugidio,

por esta rua estreita,

com olhar perdido, vazio.

Um vulto que espera,

você passar todo dia.

Aguarda um sorriso, quem dera,

pra lhe fazer companhia.

Um vulto na esquina,

querendo seu corpo tocar.

A sua chegada ilumina

e se não vem, faz chorar.

Um vulto que sente,

no ar, perfume só seu.

Poeta a lhe amar e não mente,

pois este vulto sou eu.

.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 17/03/2014
Código do texto: T4732178
Classificação de conteúdo: seguro