A algum cavaleiro negro de aço.

Nas noites sóbrias

Sóbrio o tempo

E tudo que nele resvala

Cai, inunda e mancha

A lua condescendente

Morna, às noites frias

Quase penso em desistir

Tento não pensar no negro da tu’alma

Me afastar feroz do que você precede

Daquilo que traz em seu corpo,

Meu ódio e minha paixão

E mais adiante, mascarado

Quase nulo, seu amor rompe meus medos

Seu pseudo-pouco-Amor que me cala

Que excita e muito fere

Rasga minha pele e minha voz

Deixando gravado ‘esquecimento’

Nossas imemórias, nosso afeto dissimulado

Quando a dor me ocupa e grita estremecida

Seu nome

Seu nome

Seu nome

E suas mentiras mais doces

No clarão dessa mesma noite

Do meu Amor em todo silêncio

O céu e o inferno de minh’alma.

Anna Beatriz Figueiredo
Enviado por Anna Beatriz Figueiredo em 16/03/2014
Código do texto: T4731666
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