A algum cavaleiro negro de aço.
Nas noites sóbrias
Sóbrio o tempo
E tudo que nele resvala
Cai, inunda e mancha
A lua condescendente
Morna, às noites frias
Quase penso em desistir
Tento não pensar no negro da tu’alma
Me afastar feroz do que você precede
Daquilo que traz em seu corpo,
Meu ódio e minha paixão
E mais adiante, mascarado
Quase nulo, seu amor rompe meus medos
Seu pseudo-pouco-Amor que me cala
Que excita e muito fere
Rasga minha pele e minha voz
Deixando gravado ‘esquecimento’
Nossas imemórias, nosso afeto dissimulado
Quando a dor me ocupa e grita estremecida
Seu nome
Seu nome
Seu nome
E suas mentiras mais doces
No clarão dessa mesma noite
Do meu Amor em todo silêncio
O céu e o inferno de minh’alma.