AMANTES
Pobres amantes incompreendidos
Que no olhar guardam segredos
Quanta paixão, quanto amor reprimido
Presas do não, da aflição e do medo
Pobres amantes incansáveis
Da esperança de uma boa aventura
Ah! Mundo mais detestável
Desprezível proibição dessas almas
Em poluição inelutável
Pobres amantes, amigos irmãos
A eles dou-lhes minhas mãos
Tendes aqui a minh’alma, a minha mente
A compreensão, e companheira dessa dor silente.