AMANTES

Pobres amantes incompreendidos

Que no olhar guardam segredos

Quanta paixão, quanto amor reprimido

Presas do não, da aflição e do medo

Pobres amantes incansáveis

Da esperança de uma boa aventura

Ah! Mundo mais detestável

Desprezível proibição dessas almas

Em poluição inelutável

Pobres amantes, amigos irmãos

A eles dou-lhes minhas mãos

Tendes aqui a minh’alma, a minha mente

A compreensão, e companheira dessa dor silente.

Luiz Pádua
Enviado por Luiz Pádua em 15/03/2014
Reeditado em 15/03/2014
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