NÃO POSSO DEIXAR-TE
Antecipando-se a palração
nos espelhos da imensidão contemplava tua face
meu espírito cheio da sagacidade conhecia-lhe os segredos
e hoje que tento dar-te notoriedade de ilusão
na noite escura desta solidão tenho medo...
Na verdade tratando-se ao seu respeito
nunca houve tratados e gritos enamorados do poviléu
entre tu e eu sempre houve mais que cumplicidade
sempre fomos muitas águas se misturando em rito sagrado
Onde o que ficava claro era a ditosa lealdade...
E eu erigi, esfinge de pensamentos desatinados
Nasci e dancei em céu estrelado a valsa da liberdade
eu me neguei ao supérfluo das nações
ao mesmo instante que me embrenhei no escarcéu
contigo fui do inferno ao céu...
E seu eu não fosse eu, eu seria você
de ti nasceu tudo o que posso e sei fazer...
E abandonar-te é deixar o que me sustenta
Fui forjada no fogo abrasador do teu coração
o que me alimenta é poesia
Se te deixar serei silêncio... Eterna escuridão
O nada ansioso por uma explosão
desejando ver nascer uma estrela
E dela ver livre correr as letras...
Olhando nos espelhos do tempo
vejo em meus olhos que tudo é muito mais que sentimento
e que não é da donzela um apaixonado amar...
é existência, não posso arrancar-te de mim, seria me mutilar!
Antecipando-se a palração
nos espelhos da imensidão contemplava tua face
meu espírito cheio da sagacidade conhecia-lhe os segredos
e hoje que tento dar-te notoriedade de ilusão
na noite escura desta solidão tenho medo...
Na verdade tratando-se ao seu respeito
nunca houve tratados e gritos enamorados do poviléu
entre tu e eu sempre houve mais que cumplicidade
sempre fomos muitas águas se misturando em rito sagrado
Onde o que ficava claro era a ditosa lealdade...
E eu erigi, esfinge de pensamentos desatinados
Nasci e dancei em céu estrelado a valsa da liberdade
eu me neguei ao supérfluo das nações
ao mesmo instante que me embrenhei no escarcéu
contigo fui do inferno ao céu...
E seu eu não fosse eu, eu seria você
de ti nasceu tudo o que posso e sei fazer...
E abandonar-te é deixar o que me sustenta
Fui forjada no fogo abrasador do teu coração
o que me alimenta é poesia
Se te deixar serei silêncio... Eterna escuridão
O nada ansioso por uma explosão
desejando ver nascer uma estrela
E dela ver livre correr as letras...
Olhando nos espelhos do tempo
vejo em meus olhos que tudo é muito mais que sentimento
e que não é da donzela um apaixonado amar...
é existência, não posso arrancar-te de mim, seria me mutilar!