Monólogo de um amor de Dois

Acordar e te ver ao lado,

Mas sem direito a um abraço.

O dia começa...

Tudo que olho me lembra você,

na agonia do dia a dia,

me dou conta de como tem sido triste viver,

Você sempre perto, mas distante,

Em profundo e inquieto silencio,

sinto o seu respirar,

meu coração, desritmado a bater,

deseja você e só você me traz alegria de viver.

Meu corpo emana um calor e pede

pelo seu.

Mas a consciência me faz lembrar de tudo,

tudo que você poderia ter evitado,

tudo o que foi contaminado,

ferido pelo acaso e descaso.

Novamente o dia vai se esvaindo,

em um breve momento nos olhamos.

Sentimos tudo aquilo que vem nos unindo.

Na escuridão do quarto um “boa noite” surge,

cada um para o lado.

Um novo dia esta por vir...