Meus versos desvanecem
pelos muros da cidade.
Grafites ao cair da tarde,
poemas de amor louco, sei.
A tinta fenece ao tempo,
sem esmaecer seu olhar.
Pudesse devolver o beijo,
que as línguas ainda tecem
que nem a tarde, o dia, ventos,
quem sabe Deus!
A alma, jamais esquece...



           Barra da Tijuca/RJ, Setembro de 2013.