Dez minutos de amor
Em dez minutos fiz um poema
Tomei um café
E no trabalho entrei em cena.
O chão que eu pisava era de outrora
Cujo canto vinha da imensidão.
E corteja o amor que sinto agora.
Era sonho, era paixão desenfreada.
Entrei pela areia movediça
E de concreto só via a luz da madrugada.
O show era dos pirilampos
A alma era minha
O sonho era de encanto.
Era bela a natureza, dotada de nobreza.
O canto se desfez ou se transformou
E fez desta vida uma leve proeza.