NEVOA

Uma sensação que se cala,

Um contínuo calar...

Roda de nevoas, no pranto faz girar...

Frio de inverno

Solidão que perneia,

Tempos a esperar do amor que vagueia.

Tenra como um floco neve,

Sentimento novo não anseia,

Sim aquele verão que o fez em areia.

Olhar o nada um passado gelado...

Sobre nevoas de morte mar em pranto

Rende-se a vida protegidos num manto,

Assim viveram por amor e encanto.

E neste plano o amor não esta mais...

No banco espera por vê-la no infinito

Esperando com paciência e sorte

A passagem para outro lado e esta é a morte...

Jorge Cunha
Enviado por Jorge Cunha em 11/03/2014
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