Namorada
Preguiçoso dia chuvoso cheio de melancolia
O frio da nostalgia penetra até os ossos
e a noite parece que virá como raivosa perseguidora do dia...
O animo se desmancha tal como densa nuvem no céu
desaba em meu telhado fazendo estardalhaço
ao meu lado em empoeirada mesa; tinta, pena e papel...
Rasgo da alma e do coração espremo o excesso do mel
sonhos delirantes, sinônimo de emoções complexantes
que de um instante faz do mel uma grossa massa amarga de fel...
Mas os versos estão presos no pensamento
Embatucado são os ventos, e para erguer de minha verve não há alento
Noites em claro volvendo à lua, dias contemplando o nascer do sol
hoje não me apetece enamorar o céu, minha languidez dorme sob o lençol
Mas ainda sou poeta, aquele mesmo poeta
do dia claro, da noite escura
o mesmo poeta da paz e da hora incerta
Dos cantos, acalantos, alegria e tristura
bela é a tristeza do poeta
sempre no rabiscar de uma letra
para a felicidade deixa uma porta aberta...
E por mais seja a noite narcótica
e as horas claras sejam chuvosas
disseram que da poesia, nasceria o sol da alegria
e a santa paz predita adviria...
Da solidão nasce o poema da desconhecida emoção humana
É assim que o poeta apaixonado faz, em letras busca o nirvana
Fazer arte e o que seria sangue nas costas do mártir
É um som, um verso que faz dormir, renascer... Inspira viver
e mesmo que por nada, sorri diante a face da eterna namorada
-poesia amor da minha vida-
Tenho por ti, nas horas obscuras, a alma afagada!
Preguiçoso dia chuvoso cheio de melancolia
O frio da nostalgia penetra até os ossos
e a noite parece que virá como raivosa perseguidora do dia...
O animo se desmancha tal como densa nuvem no céu
desaba em meu telhado fazendo estardalhaço
ao meu lado em empoeirada mesa; tinta, pena e papel...
Rasgo da alma e do coração espremo o excesso do mel
sonhos delirantes, sinônimo de emoções complexantes
que de um instante faz do mel uma grossa massa amarga de fel...
Mas os versos estão presos no pensamento
Embatucado são os ventos, e para erguer de minha verve não há alento
Noites em claro volvendo à lua, dias contemplando o nascer do sol
hoje não me apetece enamorar o céu, minha languidez dorme sob o lençol
Mas ainda sou poeta, aquele mesmo poeta
do dia claro, da noite escura
o mesmo poeta da paz e da hora incerta
Dos cantos, acalantos, alegria e tristura
bela é a tristeza do poeta
sempre no rabiscar de uma letra
para a felicidade deixa uma porta aberta...
E por mais seja a noite narcótica
e as horas claras sejam chuvosas
disseram que da poesia, nasceria o sol da alegria
e a santa paz predita adviria...
Da solidão nasce o poema da desconhecida emoção humana
É assim que o poeta apaixonado faz, em letras busca o nirvana
Fazer arte e o que seria sangue nas costas do mártir
É um som, um verso que faz dormir, renascer... Inspira viver
e mesmo que por nada, sorri diante a face da eterna namorada
-poesia amor da minha vida-
Tenho por ti, nas horas obscuras, a alma afagada!