A Saudade
De vez em quando
A saudade aprende a viver
Mais quieta, silenciosa
Talvez tenha se embebedado por alguns dias
E cá tornou de bagagem vazia
Essa saudade que a gente diz
Perdida no meio do peito
Que arde, mas aquece
Vou me despedir de suas dores
Nas esquinas há mais amores
Que a saudade ainda não viu
Que ainda não bebeu o trago quente
Não entristeceu meia dúzia de gente
Não despediu-se carente
Não veio, nem ficou
Na verdade, menina, a saudade nunca passou