Enganas-te

Nunca morri de tristeza, isto é obvio!

Não temo morrer de alegria, porque a alegria,

Ao nível que já foram minhas amarguras,

Só me trariam o doce bater em bálsamo ao coração sofrido!

Nunca morri de alegrias, isto é obvio!

Mas estas pernoitaram comigo em doce mel...

Nunca morri pela indiferença, isto é obvio!

Nem pelo ódio meu nem de ninguém...

Tenho sobrevivido às indiferenças fingidas e reais...

Enganas-te quando pensas que não sei ler teus pensamentos!

Mulher, tua beleza não é o que me engana em sonhos...

Nunca morri de tristeza por isto, porque te enganas mais que a mim!

Não vou morrer por isto, nem disto, mas temo que isto morra um dia em mim...

E que tu acordes com o Sol alto, com a realidade de seu coração despido dos preconceitos,

Dizendo-te: já é tarde!