Sensatez e morte
Como descrever o que sinto,
Se o que sinto nem nome tem?
Como descrever o que vejo,
Se você é pra mim a forma da beleza?
Teu olhar me fascina e engana,
Tua boca é pra mim a porta do meu obscuro pecado.
Tuas formas, tuas curvas e linhas ,
São para a mim a descoberta do mundo.
Você é meu poema imperfeito,
É a ferida que trago no peito.
Você é para mim o tudo ou a morte,
O conserto, o azar e a sorte.
01.03.14