Sensatez e morte

Como descrever o que sinto,

Se o que sinto nem nome tem?

Como descrever o que vejo,

Se você é pra mim a forma da beleza?

Teu olhar me fascina e engana,

Tua boca é pra mim a porta do meu obscuro pecado.

Tuas formas, tuas curvas e linhas ,

São para a mim a descoberta do mundo.

Você é meu poema imperfeito,

É a ferida que trago no peito.

Você é para mim o tudo ou a morte,

O conserto, o azar e a sorte.

01.03.14

Anita Ferraz
Enviado por Anita Ferraz em 09/03/2014
Código do texto: T4721748
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