Ao Cair da Noite
Ao cair da noite
o sereno silencioso
deposita orvalho
na flor em botão.
Nuvens passam
entre a lua e o
azul do firmamento,
deixando respingos
pelos caminhos.
Entre as gotas
de orvalho que
vão me molhando
e a claridade dos
respingos.
Espreito a fria
sombra do salseiro.
Sombras vem e vão
pelas passarelas.
A lua vagarosamente
acalenta-se nos
braços do horizonte.
Faço-lhe companhia
aconchego-me
nos braços de um
banco da praça.
Paulo Mello
08.04.07