Quero morrer trovando
Vento forte me toca
Querendo me derrubar
É a solidão que se desloca
Pra minha alegria afanar
Quem comigo se importa
Sei que jamais vai deixar
Que ela bate em minha porta
Até mesmo chegue a entrar
Tentando impor a nostalgia
Uma decepcionante, desilusão
Que entristecem as poesias
Que fluem do meu coração
Sigo versejando
Sem medo do desamor
Quero morrer trovando
Eternizando o meu amor
Que encanta a lua
Que vive a me espiar
Que me segues pela rua
Só pra me ver declamar
Poemas apaixonados
Recheados de emoção
Que dá origem ao legado
Da divina inspiração
Valdomiro Da Costa 01/03/2014