Não jure amor, se não tem certeza

Quando chega de manhã, me devoro

Bate àquela saudade, o peito aperta

Os olhos lamentam e se enchem de dengo

E o coração, começa a senti o efeito

Da viagem dos sonhos dentro de mim.

Uma viagem simples... lá vem o trem!

Próxima parada... a estação dos sonhos.

O trem, alegria geral... as paisagens...

Os rios rodeados de serras, vales... O apito, a freada...

O vento... a estrada de ferro ... o caminho cumprido...

O amor distante, concentrado... Seu corpo exige alegria.

Hoje, é dia de carnaval... a pista aos seus pés.

A menina se livrou com elegância, serena

Calma, aliviada! Talvez tenha toda razão!

O hino do amor, não é cantado nem vivido

No amor a vida toma a cabeça de pensamentos...

E ao lado dos sonhos se acode aos prantos.

Batize-me com a dor dos sentimentos escondidos

Faça a vida prosperar, seja imediata nos sonhos

Cultive os instantes das viagens esquecidas no coração

Em noite bem arejada, à frente da novidade aspirada

E, devolva, em forma de carinhos, no dia seguinte

A corrente maciça das fantasia jamais esquecidas...

Não jure amor, se não tem a certeza nos sonhos

Não se entregue aos beijos apressados da minha boca

Não procure canto sem amor se sente incomodada

Não deixe o coração triste... nem pule carnaval a toa

E ofereça os mimos necessários pra dar tudo certo.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 06/03/2014
Reeditado em 27/07/2020
Código do texto: T4717002
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