Não jure amor, se não tem certeza
Quando chega de manhã, me devoro
Bate àquela saudade, o peito aperta
Os olhos lamentam e se enchem de dengo
E o coração, começa a senti o efeito
Da viagem dos sonhos dentro de mim.
Uma viagem simples... lá vem o trem!
Próxima parada... a estação dos sonhos.
O trem, alegria geral... as paisagens...
Os rios rodeados de serras, vales... O apito, a freada...
O vento... a estrada de ferro ... o caminho cumprido...
O amor distante, concentrado... Seu corpo exige alegria.
Hoje, é dia de carnaval... a pista aos seus pés.
A menina se livrou com elegância, serena
Calma, aliviada! Talvez tenha toda razão!
O hino do amor, não é cantado nem vivido
No amor a vida toma a cabeça de pensamentos...
E ao lado dos sonhos se acode aos prantos.
Batize-me com a dor dos sentimentos escondidos
Faça a vida prosperar, seja imediata nos sonhos
Cultive os instantes das viagens esquecidas no coração
Em noite bem arejada, à frente da novidade aspirada
E, devolva, em forma de carinhos, no dia seguinte
A corrente maciça das fantasia jamais esquecidas...
Não jure amor, se não tem a certeza nos sonhos
Não se entregue aos beijos apressados da minha boca
Não procure canto sem amor se sente incomodada
Não deixe o coração triste... nem pule carnaval a toa
E ofereça os mimos necessários pra dar tudo certo.