Apelo
Empresta-me teus braços e assim, por um instante, poderei adormecer...
Aproxima-te de mim, filho da poesia, afugenta esta ingrata melancolia
Leve-me ao mar e que a afasia torne-se um silêncio musical...
Não me importo de navegar em ti em fantasia sobrenatural...
Diga-me algo que nem o tempo pode envelhecer...
Pouse ao meu lado, amigo preferido, chame minha atenção às nuvens do céu
toca minh’alma com tua saudade fagueira, somente tu gotejas com sabedoria o mel
não enjoas o espírito, não acusa minha dor, tanto quanto eu sou, és tu sonhador...
Deite no meu olhar o raio adusto do teu mirar, deixe-me perder-se em tua retina
reacender por breve instante este querer, que ainda agora é tépido, chama que não foi extinta...
Aproxima-te de mim, filho da poesia, afugenta esta ingrata melancolia
Leve-me ao mar e que a afasia torne-se um silêncio musical...
Não me importo de navegar em ti em fantasia sobrenatural...
Diga-me algo que nem o tempo pode envelhecer...
Pouse ao meu lado, amigo preferido, chame minha atenção às nuvens do céu
toca minh’alma com tua saudade fagueira, somente tu gotejas com sabedoria o mel
não enjoas o espírito, não acusa minha dor, tanto quanto eu sou, és tu sonhador...
Deite no meu olhar o raio adusto do teu mirar, deixe-me perder-se em tua retina
reacender por breve instante este querer, que ainda agora é tépido, chama que não foi extinta...