Na eternidade
Para que tanta melancolia?
Que oprime e aperta meu peito,
Não dando paz ao meu dia.
Por que fui lhe querer tanto assim,
Se a nossa história não tem jeito?
Não teve começo, apenas fim.
São roteiros diferentes,
Cada um com o seu rumo.
Embora meus lábios em prece,
Rezam seu nome e o meu amor oferece!
Não adianta perder o prumo.
Pois o que nos separa é muito forte,
Mesmo que meu coração grite,
Que lhe amará até a morte!
Quem sabe então, na eternidade,
Haveremos de nos encontrar
E escrever nossa história de verdade?