Amor, sublime amor

Escute,

A vida se principia melancolicamente, tão dona de nós, tão cheia de ti…

Me perdi no labirinto do existir pra me encontrar no teu abraço.

Rude é o tempo que se deixou levar, a nos enganar, a nos afastar, tão carente de nós…

E o coração a sorrir feito flores em pleno deserto.

É o deslumbramento do amor, aliciado no peito,

Guardado para entregar-te.

É de uma loucura insana esse encontro marcado de descobertas com o coração em festa, feito raiz que se enrosca e se agiganta…

Modelo o teu corpo com as mãos e a minha garganta seca de tanto te querer, de tanto te sonhar, de tanto te desejar…

Denuncia o meu olhar…

Somos serenos, nos anulamos do mundo além de nós para nos encontrarmos num mundo só nosso.

Sem estranheza, corpo e alma suplicante de um amor desejoso em que o prazer se torna presente e morremos com a alma submersa em um amor sublime!

val cunha
Enviado por val cunha em 04/03/2014
Código do texto: T4715234
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