Á vista dos meus olhos

À vista dos meus olhos

Vejo-te ali junto às ondas

E as areias quebradas, encantam

O teu corpo banhado, suado

Definido, altivo, elegante...

Solto, relaxa, leve e ao vento: refresca-se.

Deixa-se lavar pelas águas

Que num vai e vem crescente

Anima, suaviza, atavia... Cativa.

Que bonito seu corpo ali presente...

Afago-lhe, aliviado, como sempre...

Eternos, meus olhos sorriram

E inefavelmente se calaram...

Vejo-me dentro deles, como se fosse dono

E torço para esse dia não chegue ao fim.

O seu riso a distancia confirma

O conforto alegre chegado aos meus olhos...

Sempre aos meus olhos, ardentes como chama.

Nesse instante, o sol ajudado pelo vento

Seca-lhe os pingos exóticos por todo o corpo.

Viajo... E, encontro-me inconscientemente perdido.

E no sonho, as ondas continuam

E o seu corpo como as ondas num vai e vem.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 04/03/2014
Código do texto: T4714463
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