o vicio do poeta

Meus poemas se alimentam de você

E você se alimenta dos meus versos

Uma troca de favores sinceros

Escravos do próprio vicio da alma

A carne canta na ponta do lápis

Escrita com teu sangue em papel dourado

Minha marca em sua pele nua tatuada

Em meu perpetuo legado

Carrego em ti minha fonte continua de inspiração.

Batidas vazias em meu peito

Se contradizem quando estão em suas mãos

O fogo que queima ao contrário

Fazendo meu fim ser na verdade um começo.

Soluço em noites de sonos veladas

Em teu colo na manhã seguinte

Meus sonhos com teu rosto no papel descrevo

Meu vicio de escrever sobre você se alimenta

Da beleza dos seus olhos que não posso ver

Da pele macia que não posso tocar

Da sua satisfação em se ver

Nessas palavras em vermelho

Em todos os meus versos.

Nomor
Enviado por Nomor em 03/03/2014
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