Amor

Eu te dou a liberdade da expressão

Embora este ideal

Seja uma velha frase aos teus ouvidos

Dos tempos que vivi distante de ti

Chorando à tua presença concreta

Dos instantes que vivi acariciado

Pela beleza fantasiosa do teu corpo

A tua doçura eternamente buscando

Trago a sensação dos que imaginariamente amam.

Gostaria de ti dizer

Que no grande amor que te ofereço

Não há exaltação aos prantos

Nem repulsão ao comprometimento

Nem os misteriosos fascínios das palavras

Inventadas pelos sonhos meus.

É simplesmente calmaria, uma paixão,

Um devaneio de alegria,

Um amor que a cada dia rejuvenesce a alma

E só te pede, além da emoção,

Que deixes fluir a calma brisa

Na beleza inseparável da vida.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 03/03/2014
Código do texto: T4713387
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