Amor
Eu te dou a liberdade da expressão
Embora este ideal
Seja uma velha frase aos teus ouvidos
Dos tempos que vivi distante de ti
Chorando à tua presença concreta
Dos instantes que vivi acariciado
Pela beleza fantasiosa do teu corpo
A tua doçura eternamente buscando
Trago a sensação dos que imaginariamente amam.
Gostaria de ti dizer
Que no grande amor que te ofereço
Não há exaltação aos prantos
Nem repulsão ao comprometimento
Nem os misteriosos fascínios das palavras
Inventadas pelos sonhos meus.
É simplesmente calmaria, uma paixão,
Um devaneio de alegria,
Um amor que a cada dia rejuvenesce a alma
E só te pede, além da emoção,
Que deixes fluir a calma brisa
Na beleza inseparável da vida.