Quimérico Esse Meu Cantar
Ouço, vindo de longe, um cantar misturando-se ao bramir do mar
A brisa fresca acaricia meu rosto e desordena meus cabelos... Me entrego...
Tanto tempo faz que espero o amor que não concebe o fim!
Ouço a canção que fala do pirata de sonhos que o mundo escondeu de mim...
A nevoa densa nascida de erros e acertos abraçou-me... Pra longe do mar corri...
Quanto tempo longe vivi?
Presenciei as belas primaveras nascer, para logo, nas flores em minha janela, vê-las morrer!
Longa e interminável espera, contando estrela e colhendo conchas vazias
dormir condoída de saudade coberta no acalanto de minhas poesias...
Esqueci do que lembrava sempre em recordar, pois pra te encontrar, recorri ao brilho do luar
e quem pela lua não se torna enamorado?
Ainda mais eu que nasci iluminada por seus raios...
Perdi teus olhos no brilho das estrelas que contei
tantas vezes me perdi de ti, que preferi me esquecer... Fracassei...
Escondi-me de ti na sombra do teu chapéu...
A poesia foi uma barquinha em mar sombrio
e meu coração navegou nos mares navegados pelo pirata menestrel...
Como me transformar em prisma de cores, reluzir em amores?
Encontrar-te sei que vou...
Mas me acostumei em contar estrelas
perder-me nas quimeras de minhas noites fagueiras...
Como ser leve e flutuar, como hei de te alcançar?
Ah! Eu tornei-me um poeta das horas caladas
tornei-me pintor das curvas humanas, sou um artista da rua
sou na escuridão um brilho atrevido de lua...
Mas quem de longe me contempla vê as marcas em meu coração:
Um guerreiro em seu cavalo com sua lança erguida
morto aos seu pés nosso inimigo
famigerado incauto de minha vida, o maldito dragão!
Ouço, vindo de longe, um cantar misturando-se ao bramir do mar
A brisa fresca acaricia meu rosto e desordena meus cabelos... Me entrego...
Tanto tempo faz que espero o amor que não concebe o fim!
Ouço a canção que fala do pirata de sonhos que o mundo escondeu de mim...
A nevoa densa nascida de erros e acertos abraçou-me... Pra longe do mar corri...
Quanto tempo longe vivi?
Presenciei as belas primaveras nascer, para logo, nas flores em minha janela, vê-las morrer!
Longa e interminável espera, contando estrela e colhendo conchas vazias
dormir condoída de saudade coberta no acalanto de minhas poesias...
Esqueci do que lembrava sempre em recordar, pois pra te encontrar, recorri ao brilho do luar
e quem pela lua não se torna enamorado?
Ainda mais eu que nasci iluminada por seus raios...
Perdi teus olhos no brilho das estrelas que contei
tantas vezes me perdi de ti, que preferi me esquecer... Fracassei...
Escondi-me de ti na sombra do teu chapéu...
A poesia foi uma barquinha em mar sombrio
e meu coração navegou nos mares navegados pelo pirata menestrel...
Como me transformar em prisma de cores, reluzir em amores?
Encontrar-te sei que vou...
Mas me acostumei em contar estrelas
perder-me nas quimeras de minhas noites fagueiras...
Como ser leve e flutuar, como hei de te alcançar?
Ah! Eu tornei-me um poeta das horas caladas
tornei-me pintor das curvas humanas, sou um artista da rua
sou na escuridão um brilho atrevido de lua...
Mas quem de longe me contempla vê as marcas em meu coração:
Um guerreiro em seu cavalo com sua lança erguida
morto aos seu pés nosso inimigo
famigerado incauto de minha vida, o maldito dragão!