Vítima
Queria entender esta tal de paixão
Que às vezes chega mansinha
E outras como um furacão
Queria controlar este meu coração
que ao tê-la por perto
Transborda de emoção.
Tum, tum, tum
Barulho tão forte que ecoa no espaço
Espera alegria e não um fracasso.
Queria saber o ela pensa
Queria voltar à comer,
Queria voltar à dormir.
Queria até mesmo àquela minha poesia bucólica,
sem essa doçura extasiada, esse devaneio tolo.
Quem sabe um dia...
hoje sou somente mais um ser vítima de uma paixão.