Não sei onde anda o meu amor

Amanheci, com os olhos irritados

Sem movimentos, presos... loucos de saudade.

Não sei onde anda meu amor...

Também pudera, o doce fugira da minha boca.

A noite fora longa e o sono descoberto

Não se permitira sereno nem ofuscado

E os pensamentos, desafiados, não lhe tirava da cabeça

Era uma luta onde me perdi por completo.

A minha fuga se concentrava nos sonhos

Onde não perdia um segundo os seus traços

E, embalados, pela saudade direta do coração

A cabeça não tinha jeito de se aquietar.

Não sei onde anda o meu amor

Talvez conversando com seus botões

Ou ainda, esperando noticias minhas.

Foi tudo errado... incompreendidos

E o pouco, aos meus cuidados, foram apagados

Nem nos despedimos... o tempo fechado

Não permitira um abraço... um até logo.

O destino prega o merecido

E não se deve recusar o desencontro

Até porque a vida não nega nada

Está sempre disposta a desafios

E na busca de novos caminhos

Enfrenta estradas cheias de obstáculos.

Um amor não acaba se o conteúdo

For devera um fato concreto para o íntimo

E o amor precisa de afinidade do coração

Com os pensamentos armazenados na cabeça.

Amanheci, distante do quieto

Com cara de poucos amigos

Dessossegado e com a saudade zangando

Fortemente, o coração e os pensamentos.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 28/02/2014
Reeditado em 28/02/2014
Código do texto: T4709887
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