Nutro-me da vida

Não me ousem separar da vida

essa canção que canto,

os que desamam

e não vivem,

se escondem nos prantos.

Sou esse beija-flor amigo

vestido de qualquer sorriso

que alegremente sobrevive

aos outros cantos de desamor

que embrulhando a dor

pule a alegria.

Meu choro é de incerteza,

não sei se vá comer à mesa

ou se faquir o seja

deixando que em meu corpo pousem

apenas borboletas

feitas de um grande amor servido

para durar pra sempre...