AMOR DE PURPURINAS

Sou amor que ainda arde embriagado de saudade

Um sonho acordado... Quimeras sonhadas.

No ato desato não realizado...

Purpurinas que ainda brilham

Do carnaval de outrora.

Na maquiagem não removida.

No cansaço da vida, na despedida,

De um amor que ainda inflama.

Alucinada de ausência...

Sonhando com o céu constelado

A vida não é infindável...

Temporária é a primavera.

É carnaval meu bem!

Vamos brincar também.

Serei tua odalisca será meu sheik

Sem máscaras o olhar apaixonado

Serpentinas e confetes espalhados no chão

Nas cinzas consumado o amor de purpurinas.