- A Arte de Ser Poeta
Há dias que eu quero amar como Cecília, perdidamente...
Momentos que queria viver como F. Pessoa, e escrever cartas de amores ridículas.
Um dia quem sabe ter um amor baixinho, que me amasse devagarinho, como Quintana.
E sentir no coração o amor de Vinícius, com toda sua atenção e com total zelo;
Queria eu, ter a alegria de Chaplin, e ser o Ditador do sorriso;
Mas pensei hoje como Cora Coralina, pois o importante da vida é o decidir... Decidi correr os riscos, deixando meus medos, sem dono...
E como Florbela Esperanca, até duvidar, às vezes, mas não perder a fé em Deus nunca, e crer no milagre do amor sempre...
Hoje acordei Clarice’ando... Quero me render, mergulhar, e viver esse amor;
Eu tenho inspiração nas veias, na lembrança a saudade, e no coração um amor puro de poeta...