Febre de Engano

Não me mintas, meu bem...

Pois se mentires, ei de morrer.

Não me entregue nas mãos tantas ilusões

Não me envolvas assim entre os seus beijos

Não finja me querer, pois sei que não me queres.

Bem sabes que suas palavras são sagradas para mim

E porque mentes meu bem?

Porque deixa que a febre do engano me corroa?

Não me amas, não é?

Seus olhos gritam o que sua boca não apregoa

Cala-te, porém...

Se não podes dizer o que desejo, nada digas

Prefiro-te muda... Prefiro-te morta...

Não permitirei que com um suspiro acabes com a minha vida

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 22/02/2014
Código do texto: T4702284
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