Febre de Engano
Não me mintas, meu bem...
Pois se mentires, ei de morrer.
Não me entregue nas mãos tantas ilusões
Não me envolvas assim entre os seus beijos
Não finja me querer, pois sei que não me queres.
Bem sabes que suas palavras são sagradas para mim
E porque mentes meu bem?
Porque deixa que a febre do engano me corroa?
Não me amas, não é?
Seus olhos gritam o que sua boca não apregoa
Cala-te, porém...
Se não podes dizer o que desejo, nada digas
Prefiro-te muda... Prefiro-te morta...
Não permitirei que com um suspiro acabes com a minha vida