ESTRANHO AMOR ESTRANHO

Amor de longos tempos,

De tempos passados

N’um voar de palavras

Que se escondem no nada,

De nada agradável

No tempo de um Ser,

E que tempo há de ser?

Sussurros no soar do presente

Que se espalham na cama

De espinhos e sonhos

Nesses magros caminhos

De serenos na noite

E olhos no céu.

O tempo é só um

E o amanhã não chegou.

Waldenilson Ferro
Enviado por Waldenilson Ferro em 22/02/2014
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