ESTRANHO AMOR ESTRANHO
Amor de longos tempos,
De tempos passados
N’um voar de palavras
Que se escondem no nada,
De nada agradável
No tempo de um Ser,
E que tempo há de ser?
Sussurros no soar do presente
Que se espalham na cama
De espinhos e sonhos
Nesses magros caminhos
De serenos na noite
E olhos no céu.
O tempo é só um
E o amanhã não chegou.