Ecos de Amor

Amei-te

Como fosse a minha própria carne

Rubra!

Como a rosa que enfeitava teus cabelos

Sorri junto ao teu sorriso no espelho

Chorei quando partiu sem me dizer adeus

Jorram lágrimas em minha face morta

Em leito de folhas secas e feridas

Em sepulturas amarelas encanecidas

Que governam as minhas noites entorpecidas

Amei-te

Como o sinuoso leito do rio

Com suas aguas em brasas escaldantes

Amei-te com um amor gigante

Como o amor de Sansão por Dalila

Como a estrela que no céu cintila

Escuridão da noite que não tem luar

Só restam ecos deste amor terreno

Só restam cacos deste meu amar

Alexandre

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 22/02/2014
Código do texto: T4701292
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