Rédeas

Perdi as rédeas de minha vida,

perdi o pulsar das minhas veias,

perdi o controle das minhas batidas.

Hoje, sou apenas um aglomerado de tecido epitelial,

massa, o vermelho venoso

e arterial.

Sou uma espécie estrutural

que tece de forma natural

a mecânica da vida.

Que trabalha e produz,

simplesmente.

Não importa as emoções,

as sensações...

Sou "máquina" (não metalizada).

Sou a biogenética,

apenas.

(Março / 2010)

Série Verbo PERDER 1

Uiara Aimê Sou Poeta Menor
Enviado por Uiara Aimê Sou Poeta Menor em 21/02/2014
Código do texto: T4701042
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