Poesia de amor - Vivos são meus versos

Dos meus vivos versos, vivo.

Do meu animal extinto, sinto.

Do meu natural sentido, tateio.

Não sei de onde nem porque tua pele tanto anseio.

Se só extinto digo, minto.

Tem efeito de absinto teu sorriso.

Se só do cheiro, nego.

Tens gosto de cappuccino, doce e fino.

Donde vem querer estar perto?

Se tal desejo não atribuo só a físicos sentidos?

Será que me faz bem quando me caçoa?

Que me excita quando ri a toa?

Quando do que não deveria ter dito ri?

Assumo; sem causa, razão ou circunstancia.

É bom sim “nega”, ter-te, tatear-te aqui e ali.

Felipe Rudolf
Enviado por Felipe Rudolf em 21/02/2014
Reeditado em 26/02/2014
Código do texto: T4701015
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