ABSTRATO



Um ramo de flores vermelhas flama
os meus olhos de prazer
em olhares magnéticos, impulsivos,
abstratos e inocentes

No cantar derradeiro das horas,
sou livre e alado, vôo como o condor
para pousar nos meus devaneios

Palavras que calam não livram
a chaga candente em idólatra paixão

Na vida que emerge no espiralar
do cosmo,
canto ao deus astral para sublimar-me
ao rei sol,
que matiza as flores e abraça a vida
ao renascer da aurora,
que é pouco,
muito pouco, para dizer que
te amo!


Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 30/04/2007
Código do texto: T470094
Classificação de conteúdo: seguro