Num minuto segundo seu,
Dum olhar atrapalhado por um sentimento meu.
Que rasga-lhe o peito,
Leva-lhe a um leito,
Sem medir,
Sem pestanejar,
Deixando apenas estar,
A se levar.
 
Quem dera pudera eu,
Manter em ti sobre mim paixão.
Que num segundo inunda, aquece e enlouquece os nus em vestes.
Que investe num único momento sentimento, 
Que se vai ao vento,
Quando a brisa afaga e aplaca fogo em paixão.
Que seja assim quem sabe
Ato como bondade
Este prazer.