Plenitude Plena e Absoluta
Quando me entrego à poética
Plenitude de mim é paixão, a outra plenitude
É o passional das letras marejadas do olhar,
Deslizantes pela face, senhora das estações,
Ritmista do lirismo etéreo!
Seguindo as plumas pela brisa brincando,
Deixo-me levar em plenitude mitológica,
Pois a outra plenitude é coração e o âmago
Navegantes da mesma nave por um mar de estros
E codinomes revelados por beijos e preces sensuais!
Da plenitude do eco,
Sou reflexo no espelho, na outra plenitude
Oração de corpo e alma ouvindo das flautas
O mais nobre dos estribilhos já entoados
Em uma canção de autor anônimo!
Pela plenitude do silêncio,
Sou poema sem voz, da outra plenitude,
É o silente me conduzindo por caminhos
Nunca dantes desbravados pela mente
Do outrem, em mistérios do céu!
Em plenitude com a poesia
Sou amor em plena plenitude absoluta!
20/02/2014
Porto Alegre - RS