LOUCO

Sem que procurasse eu me apresentei-te

oferecendo o que desconhecida, ensinei

os primeiros passos nas coisas mais loucas

e belas do amor, a partir daí soubeste que louco vivia...

Que louco sonhava, que construía enormes

castelos com um só tijolo, que conversava com

as estrelas durante toda a madrugada e

que repetidas vezes dizia eu te amo!

Que louco também conhecia o doce aroma

das flores, o terno contar das aves e que possuía

a plena concepção de que os livros como os

vinhos quanto mais velhos mais sabem...

Soubeste ainda que louco sentia saudade,

que exprimia não apenas dúvidas, mas também certeza,

e com essa íntima convicção também rezava pedindo

para desterrar as imagens ruins dos pensamentos...

Aprendestes que louco também chorava, que suas

cicatrizes doíam mais que qualquer uma das outras,

que possui asas em seus devaneios, grilhões

no coração por que simplesmente aprendeu amar...

Wil
Enviado por Wil em 19/02/2014
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