Nos salões do sonho - brincando com Quintana
Naquele velho casarão bem-assombrado
Aquele, em que Mário habitou ultimamente
Sim,
Estavam lá os fantasmas a arrastar correntes
A quebrar, de súbito, espelhos incautos.
Eram lindas visões evanescentes
Dessas moças de curvas generosas
Descendo as escadas...
Subindo as escadas...
Sob olhares presos, enfeitiçados
Às vezes deixando transparecer nesgas de pele sutil
Escondendo-se atrás de cortinas invisíveis
Quanto mim, nada sei
Mas, Mário as via. E como via
Do alto de seus sonhos incontidos
Via os fantasmas e desejava o paraíso.