Amor próprio.
O que foi?
Nada e tudo.
Talvez eu só esteja cansada
Dessa mesmice, desse "disse tanto e nada disse",
Mediocridade, tolice...
Ando calada, ando ocupada
Tentando acordar antigos sonhos
Tentando chamar a vida à razão
Me convencer que ainda é tempo...
Não quero ficar falando sem ter muito a dizer.
Quero me permitir não lembrar e até esquecer
De dores, pseudo-amores, lembranças...
Os sonhos continuarão, mesmo que durmam.
Mesmo que naveguem águas turvas...
Só quero da vida atualmente, um descanso
Para que amanhã, possa dizer:nunca estive só!
Agora vou.
Adeus!
Elenite Araujo Poesia.