Amor próprio.

O que foi?

Nada e tudo.

Talvez eu só esteja cansada

Dessa mesmice, desse "disse tanto e nada disse",

Mediocridade, tolice...

Ando calada, ando ocupada

Tentando acordar antigos sonhos

Tentando chamar a vida à razão

Me convencer que ainda é tempo...

Não quero ficar falando sem ter muito a dizer.

Quero me permitir não lembrar e até esquecer

De dores, pseudo-amores, lembranças...

Os sonhos continuarão, mesmo que durmam.

Mesmo que naveguem águas turvas...

Só quero da vida atualmente, um descanso

Para que amanhã, possa dizer:nunca estive só!

Agora vou.

Adeus!

Elenite Araujo Poesia.

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 19/02/2014
Código do texto: T4697441
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