O ETERNO TRIÂNGULO.
“A Estrela Dalva,
No céu desponta,
E a lua anda tonta,
Com tamanho esplendor.”
(As Pastorinhas, de Noel Rosa e João de Barro)
A Lua cheia no céu,
De prateada beleza,
Reina, só, absoluta,
No negro manto da noite.
Privacidade querendo,
Amortece as estrelas,
E nessa vasta amplidão,
Entrega-se ao lésbico amor,
Do namoro impossível,
Com a Estrela Dalva, que brilha...
Sós, uma defronta a outra,
Com hipnótico ardor,
E assim ficam, mergulhadas,
Nessa noite diferente,
Cada uma imaginando,
Proximidade maior.
Por breves momentos,
Envolvidas em beleza,
Docemente, se namoram,
Mas, eis que chega o rei Sol,
Desprezado e rude amante,
Que jamais teve a ventura,
De confrontar sua amada.
De rubra ira tomado,
De ciúmes inflamado,
Num gesto tão arbitrário,
Expulsa as duas do cenário.
-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-
(Dedicado a todos os amantes, que também namoram a lua)
Foto - Internet
“A Estrela Dalva,
No céu desponta,
E a lua anda tonta,
Com tamanho esplendor.”
(As Pastorinhas, de Noel Rosa e João de Barro)
A Lua cheia no céu,
De prateada beleza,
Reina, só, absoluta,
No negro manto da noite.
Privacidade querendo,
Amortece as estrelas,
E nessa vasta amplidão,
Entrega-se ao lésbico amor,
Do namoro impossível,
Com a Estrela Dalva, que brilha...
Sós, uma defronta a outra,
Com hipnótico ardor,
E assim ficam, mergulhadas,
Nessa noite diferente,
Cada uma imaginando,
Proximidade maior.
Por breves momentos,
Envolvidas em beleza,
Docemente, se namoram,
Mas, eis que chega o rei Sol,
Desprezado e rude amante,
Que jamais teve a ventura,
De confrontar sua amada.
De rubra ira tomado,
De ciúmes inflamado,
Num gesto tão arbitrário,
Expulsa as duas do cenário.
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(Dedicado a todos os amantes, que também namoram a lua)
Foto - Internet