DONZELA SOLITÁRIA

Solitária como a lua

Debruçada na janela

Ainda hoje triste donzela

A espera daquele amor

Que você sempre sonhou

Passa o dia suspirando

Á noite ainda sonhando

Com aquele pra quem guardou.

Nem o dia alegre e fresco

Veio ainda lhe contar

Qual lugar desse mundo

Que o teu amor deve estar

O vento zunindo lá fora

Ignora um alguém que chora

Nunca lhe trouxe o amor

Por ti tão esperado.

Nem a madrugada alva e menina

Disse-lhe em que ponto da Terra

Mora esse amor que esperas

Queima teu peito e lhe atina

Ora quem sabe agora a chuva fresca

Que costuma trazer novidades

Conta-lhe onde ele se esconde

Acalma o teu coração

E sossega tua cabeça.

FATIMA KALIL
Enviado por FATIMA KALIL em 15/02/2014
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