ASSIM: SÓ ALMA DE POETA SENTE

Não quero saber de tristeza,
Quero alegria.
Aqui dentro um beijo ardoroso,
E lá fora a noite fria.
O calor do teu lábio úmido
E quente,
Do corpo que muito amei,
Ora ausente!

Se, digo esquecer-te na memória,
O coração desmente.
Infinitos momentos na alma
Tão presentes,
Os beijos doces de carinho e amor...
Como não lembrar, se minha alma
Ama e sente?

Eternizo os sentimentos vivendo-os
Agora nas palavras.
Sinto tua presença nas coisas e lugares
Que mais amavas,
Há-me, contudo notícias lá de algures
Que tu pensas voltar-se para cá
Donde tu sempre estavas!

Não mais choro em desalento
Na vida eu desatento,
Era um tormento.
Alegro-me com o sorriso,
Que me preenche de emoção
Ao saber que vais voltar para perto
Deste sofrido coração!

Tudo devora a alma
De quem sente...
Sente com o planger de poeta
O coração!
Quem escreve,
Com lágrimas e dor
Por augusto amor não mente.

Harpa de celeste
E melodiosa evocação.
A paixão sabe a partitura de cor,
Pois é sabido que tais coisas só
A alma do poeta sente!



  http://youtu.be/b3-H_sCRxxo
(para a alma viajar um pouco, após a leitura)



























































































































































































































 
Mauro Martins Santos
Enviado por Mauro Martins Santos em 15/02/2014
Reeditado em 20/02/2014
Código do texto: T4691783
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.