LARA

Mañana ceniza, frío, sol abrigado.
Se escucha un murmullo
de voz oscilante
que viene en olas fragmentadas.

Hay un revolar de pájaros en el aire
En vuelos sinuosos realzando a las nubes.

Pienso en Lara.
Mirar en los ojos magnéticos,
profundos,
Azules.
Afinidades concretas,
Tiernas,
envolventes.

Un cuerpo desnudo que es sólo secretos
Cómplice de intensas noches voluptuosas.

Almas entrelazadas en sensuales devaneos
Tejen una música que viene del beso

Efímero tiempo para buscar lo mejor
No hay secretos guardados
entre amantes,
Ni límites para amar el amor.

      ****************

Manhã cinza, frio, sol abrigado.
Escuta-se um murmúrio
de voz oscilante
que vem em ondas fragmentadas.

Há um revoar de pássaros no ar
em vôos sinuosos realçando as nuvens.

Penso em Lara.
Olhar nos olhos magnéticos,
profundos,
azuis.
Afinidades concretas,
ternas,
envolventes.

Um corpo desnudo que é só segredos
cúmplice de intensas noites voluptuosas.

Almas entrelaçadas em sensuais devaneios
tecem uma música que vem do beijo

Efêmero tempo para buscar o melhor
Não há segredos guardados
entre amantes,
nem limites para amar o amor.
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 30/04/2007
Reeditado em 02/05/2012
Código do texto: T469142
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