COMO AS ROSEIRAS NA PRIMAVERA

Dissestes que me amava por diversas

vezes que não tenho em conta quantas,

todas foram acomodadas de uma forma

indelével em meu coração para não esquecê-las.

Também foram guardadas do mesmo jeito

os momentos que me abraçastes durante

o dia ou nas madrugadas, e em cada ato

o meu ego se manifestava.

Nada vou explicar a respeito de

nossos beijos e nem tão pouco de nossos

passeios, tudo permanecerá indestrutível

em minhas amarfanhadas reminiscências.

Você se lembra de quantos botões de

rosas eu te dei, eu também não! Mas de

uma coisa pode estar certa, todas elas

continuarão viçosas adornando meu coração.

De tudo isso também faz parte de minhas

lembranças um ato seu traduzido por palavra

que não convém comentar agora, este sim ficará

pululando em minha memória como as roseiras na primavera.

Wil
Enviado por Wil em 14/02/2014
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