COMO AS ROSEIRAS NA PRIMAVERA
Dissestes que me amava por diversas
vezes que não tenho em conta quantas,
todas foram acomodadas de uma forma
indelével em meu coração para não esquecê-las.
Também foram guardadas do mesmo jeito
os momentos que me abraçastes durante
o dia ou nas madrugadas, e em cada ato
o meu ego se manifestava.
Nada vou explicar a respeito de
nossos beijos e nem tão pouco de nossos
passeios, tudo permanecerá indestrutível
em minhas amarfanhadas reminiscências.
Você se lembra de quantos botões de
rosas eu te dei, eu também não! Mas de
uma coisa pode estar certa, todas elas
continuarão viçosas adornando meu coração.
De tudo isso também faz parte de minhas
lembranças um ato seu traduzido por palavra
que não convém comentar agora, este sim ficará
pululando em minha memória como as roseiras na primavera.