A NOITE





No alto uma estrela brilha...
A brisa derrama sua frescura
Nas desoras angustiante,
Meus olhos vêem vácuos sem fim...
Meu coração repousa na beira do rio
às custas da solidão atormentada...
Suspiro o ultimo beijo do sol, e
Contemplo um coração amargurado...
No meu jardim, oh!... Seresteiro, tu cantas
as mais belas canções do firmamento,
Onde os anjos bajulam
A tua amada na janela do teu coração,
Mas... A ti dou encanto e mistérios
à sombra da minha paisagem risonha,
Tantos desvelo e benquerença
Antes do amanhecer.



Albert Araújo
28-04-07